terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Desejo a todos ....

Natal é o nascimento do Cristo.
O ano novo é o renascimento da esperança. 
Que neste natal a luz do Cristo ilumine seu caminho e que no ano novo a esperança seja renovada.

Feliz Natal e Feliz Ano Novo!!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Que mulher valente!

Carta aberta ao Senador Renan Calheiros

'Vida de gado. Povo marcado. Povo feliz'. As vacas de Renan dão cria 24 h, por dia. Haja capim e gente besta em Murici e em Alagoas! Uma qualidade eu admiro em você: o conhecimento da alma humana. Você sabe manipular as pessoas, as ambições, os pecados e as fraquezas.

Do menino ingênuo que eu fui buscar em Murici para ser deputado estadual em 1978 - que acreditava na pureza necessária de uma política de oposição dentro da ditadura militar - você, Renan Calheiros, construiu uma trajetória de causar inveja a todos os homens de bem que se acovardam e não aprendem nunca a ousar como os bandidos.

Você é um homem ousado. Compreendeu, num determinado momento, que a vitória não pertence aos homens de bem, desarmados desta fúria do desatino, que é vencer a qualquer preço. E resolveu armar-se.

Fosse qual fosse o preço, Renan Calheiros nunca mais seria o filho do Olavo, a degladiar-se com os poderosos Omena, na Usina São Simeão, em desigualdade de forças e de dinheiros.

Decidiu que não iria combatê-los de peito aberto, descobriria um atalho, um mil artifícios para vencê-los, e, quem sabe, um dia derrotaria todos eles, os emplumados almofadinhas que tinham empregados cujo serviço exclusivo era abanar, durante horas, um leque imenso sobre a mesa dos usineiros, para que os mosquitos de Murici (em Murici, até os mosquitos são vorazes) não mordessem a tez rósea de seus donos:

Quem sabe, um dia, com a alavanca da política, não seria Renan Calheiros o dono único, coronel de porteira fechada, das terras e do engenho onde seu pai, humilde, costumava ir buscar o dinheiro da cana, para pagar a educação de seus filhos, e tirava o chapéu para os Omena, poderosos e perigosos.

Renan sonhava ser um big shot, a qualquer preço. Vendeu a alma, como o Fausto de Goethe, e pediu fama e riqueza, em troca.

Quando você e o então deputado Geraldo Bulhões, colegas de bancada de Fernando Collor, aproximaram-se dele e se aliaram, começou a ser Parido o novo Renan.

Há quem diga que você é um analfabeto de raro polimento, um intuitivo. Que nunca leu nenhum autor de economia, sociologia ou direito.

Os seus colegas de Universidade diziam isso. Longe de ser um demérito, essa sua espessa ignorância literária faz sobressair, ainda mais, o seu talento
De vencedor.
Creio que foi a casa pobre, numa rua descalça de Murici, que forneceu a você o combustível do ódio à pobreza e o ser pobre. E Renan Calheiros decidiu que, se a sua política não serviria ao povo em nada, a ele próprio serviria em tudo.
Haveria de ser recebido em Palácios, em mansões de milionários, em Congressos estrangeiros, como um príncipe, e quando chegasse a esse ponto, todos os seus traumas banhados no rio Mundaú seriam rebatizados em Fausto e opulência; 'Lá, terei a mulher que quero, na cama que escolherei.
Serei amigo do Rei.'

Machado de Assis, por ingênuo, disse na boca de um dos seus personagens: 'A alma terá, como a terra, uma túnica incorruptível.' Mais adiante, porém, diante da inexorabilidade do destino do desonesto, ele advertia: 'Suje-se, gordo! Quer sujar-se? Suje-se, gordo!'

Renan Calheiros, em 1986, foi eleito deputado federal pela segunda vez. Nesse mandato, nascia o Renan globalizado, gerente de resultados, ambição à larga, enterrando, pouco a pouco, todos os escrúpulos da consciência.

No seu caso, nada sobrou do naufrágio das ilusões de moço! Nem a vergonha na cara. O usineiro João Lyra patrocinou essa sua campanha com US1.000.000. O dinheiro era entregue, em parcelas, ao seu motorista Milton, enquanto você esperava, bebericando, no antigo Hotel Luxor, av. Assis Chateaubriand, hoje Tribunal do Trabalho.

E fez uma campanha rica e impressionante, porque entre seus eleitores havia pobres universitários comunistas e usineiros deslumbrados, a segui-lo nas estradas poeirentas das Alagoas, extasiados com a sua intrepidez em ganhar a qualquer preço.

O destemor do alpinista, que ou chega ao topo da montanha -
e é tudo seu, montanha e glória - ou morre. Ou como o jogador de pôquer, que blefa e não treme, que blefa rindo, e cujos olhos indecifráveis Intimidam o adversário. E joga tudo. E vence. No blefe.

Você, Renan não tem alma, só apetites, dizem. E quem, na política 
brasileira, a tem? Quem, neste Planalto, centro das grandes picaretagens nacionais, atende no seu comportamento a razões e objetivos de interesse público?
ACM, que, na iminência de ser cassado, escorregou pela porta da renúncia e foi reeleito como o grande coronel de uma Bahia paradoxal, que exibe talentos com a mesma sem-cerimônia com que cultiva corruptos?
José Sarney, que tomou carona com Carlos Lacerda, com Juscelino, e, agora, depois de ter apanhado uma tunda de você, virou seu pai-velho, passando-lhe a alquimia de 50 anos de malandragem?

Quem tem autoridade moral para lhe cobrar coerência de princípios? O presidente Lula, que deu o golpe do operário, no dizer de Brizola, e hoje hospeda no seu Ministério um office boy do próprio Brizola? 

Que taxou os aposentados, que não o eram, nem no Governo de Collor, e dobrou o Supremo Tribunal Federal? No velho dizer dos canalhas, todos fazem isso, mentem, roubam, traem.
Assim, senador, você é apenas o mais esperto de todos, que, mesmo com fatos gritantes de improbidade, de desvio de conduta pública e privada, tem a quase unanimidade deste Senado de Quasímodos morais para blindá-lo.

E um moço de aparência simplória, com um nome de pé de serra - Siba - é o camareiro de seu salvo-conduto para a impunidade, e fará de tudo para que a sua bandeira - absolver Renan no Conselho de Ética - consagre a sua carreira.

Não sei se este Siba é prefixo de sibarita, mas, como seu advogado in pectore, vida de rico ele terá garantida. Cabra bom de tarefa, olhem o jeito sestroso com que ele defende o chefe... É mais realista que o Rei. E do outro lado, o xerife da ditadura militar, que, desde logo, previne: quero absolver Renan.

Que Corregedor!... Que Senado!...Vou reproduzir aqui o que você declarou possuir de bens em 2002 ao TRE. Confira, tem a sua assinatura:

1) Casa em Brasília, Lago Sul, R$ 800 mil,
 2) Apartamento no edifício Tartana, Ponta Verde, R$ 700 mil,
 3) Apartamento no Flat Alvorada, DF, de R$ 100 mil,
 4) Casa na Barra de S Miguel de R$ 350 mil ..

E SÓ!

Você não declarou nenhuma fazenda, nem uma cabeça de gado!! Sem levar em conta que seu apartamento no Edifício Tartana vale, na realidade, mais de R$1 milhão, e sua casa na Barra de São Miguel, comprada de um comerciante farmacêutico, vale mais de R$ 2.000.000.
Só aí, Renan, você DECLARA POSSUIR UM PATRIMONIO DE CERCA DE R$ 5.000.000.

Se você, em 24 anos de mandato, ganhou BRUTOS, R$ 2 milhões, como comprou o resto? E as fazendas, e as rádios, tudo em nome de laranjas? Que herança moral você deixa para seus descendentes?.

Você vai entrar na história de Alagoas como um político desonesto, sem escrúpulos e que trai até a família. Tem certeza de que vale a pena? Uma vez, há poucos anos, perguntei a você como estava o maior latifundiário de Murici.

E você respondeu: 'Não tenho uma só tarefa de terra. A vocação de agricultor da família é o Olavinho.'
É verdade, especialmente no verde das mesas de pôquer!

O Brasil inteiro, em sua maioria, pede a sua cassação. Dificilmente você será condenado. Em Brasília, são quase todos cúmplices. 

Mas olhe no rosto das pessoas na rua, leia direito o que elas pensam, sinta o desprezo que os alagoanos de bem sentem por você e seu comportamento desonesto e mentiroso.
Hoje perguntado, o povo fecharia o Congresso. Por causa de gente como você!


Thereza Collor
TEXTO DE THEREZA COLLOR
Publicado por Mendonça Neto, Jornal Extra - Rio de Janeiro
 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Já pensou esse HOMEM comandando o Brasil . . .

Sr. Lee Kuan Yew assumiu com mão de ferro o comando do país, e, em seis meses, dos cerca de 500 mil presidiários sobraram somente 50. Todos os outros, criminosos confessos, foram fuzilados. Todo homem público (político, policial, etc.) corrupto foi fuzilado, pois existiam muitas provas contra eles.

Todos os empresários ladrões foram fuzilados ou fugiram rápido do país.
Aquela multidão de drogados que ficava dormindo nas ruas, fugiu desesperadamente
para a Malásia, para não ter que trabalhar, ou seria fuzilado.
Havia uma mensagem de televisão onde o novo governo avisava que o
país estava com câncer e que a única solução era extirpá-lo, tipo "se algum parente seu foi extirpado, compreenda, ele era um câncer para a nação".
Depois de ter feito toda a limpeza no país, reorganizado o sistema político, judiciário e

penal, esse militar convocou eleições diretas e se candidatou para presidente.
Venceu as eleições com 100% dos votos.
Hoje, Cingapura é um dos países mais seguros de se morar. E um dos mais desenvolvidos, e mais seguros que os Estados Unidos, Inglaterra, ou Israel.
Já no avião, a ficha de desembarque tem um "DEAD" (morte) bem grande em vermelho e a explicação da penalidade sobre o porte de drogas. Qualquer droga.

Com zero virgula nada de cocaína encontrada, o sujeito ou é sumariamente fuzilado, ou é condenado a prisão perpétua com trabalhos forçados..
Um surfista brasileiro tentou entrar em Cingapura com uma prancha de surf recheada de
cocaína. Óbvio que ele determinou sua própria morte. E a mãe do jovem traficante apareceu na TV pedindo para o Lula interceder pelo filho. Não adiantou nada. Nem mãe, nem Lula, nem protestos, evitaram o cumprimento da lei.
Nos hotéis, os "Guias da Cidade" tem uma página explicando que a polícia de Cingapura

garante a integridade física de qualquer mulher 24 horas por dia (isso porque na antiga Cingapura, sem lei e ordem, as mulheres que saíam sozinhas eram estupradas e ou mortas) O chiclete é proibido em Cingapura, pelo simples fato de que, se jogados no chão, suja as calçadas da cidade. Distribuir panfletos, sem chance. Só em lojas e não devem ser entregues às pessoas, que, se os quiserem, pegam-os em uma gôndola ou suporte. Jogar no chão então... dá multa cara.

Ano retrasado, a secretária local de um amigo, que estava fazendo um trabalho por lá, foi seguida pela polícia desde sua casa até o trabalho. Quando chegou no trabalho ligou a seta do carro para entrar no prédio, a polícia deu-lhe sinal para que ela parasse. Um dos policiais veio até a janela do seu carro e disse: "Como a Sra. sabe, estamos fazendo uma campanha de civilidade no trânsito. Multando os infratores e dando bônus a quem dirige corretamente. E a Sra., em todo o trajeto da sua casa até aqui, não cometeu nenhuma infração. Parabéns!..
Aqui está um cheque de 100 dólares cingapurianos (equivalente a cerca de R$ 128,00) e pediria para a Sra. assinar o recibo, por favor.
Pelo visto, o Brasil tem SOLUÇÃO...
Só que, a população diminuiria muito, muito mesmo.